‘Dinossauros’ resgata Carnaval de rua e agrada foliões de todas as idades
Silvania Silva, do Jornal de Paulínia - Contato: redacao@jornaldepaulinia.com.br
MATÉRIA NO JORNAL DE PAULÍNIA FALA DO SUCESSO DO BLOCO DOS DINOSSAUROS!!
O bloco de carnaval de rua ‘Dinossauros’ saiu às ruas pela primeira vez no sábado, 18, e reuniu cerca de 600 pessoas que se divertiram ao som de marchinhas e aproveitaram o ambiente familiar para relembrar o melhor do Carnaval. A concentração foi na praça dos bombeiros e o grupo desceu a Avenida José Paulino até a antiga rodoviária. O nome do bloco faz referencia à idade dos fundadores que sentiam saudade do tradicional Carnaval de rua.
Com o objetivo de resgatar o espírito da festa de rua, com execução de marchinhas, onde adultos e crianças se divertem com tranquilidade e segurança, o grupo de amigos se reuniu em janeiro e montou o bloco, porém, a repercussão foi uma surpresa para os organizadores. “A festa superou nossas expectativas. O número de participantes nos surpreendeu e isso mostra que o paulinense queria esse tipo de festa. Vamos voltar outros anos, com certeza”, explicou um dos organizadores, Julis Vedovello. Apenas em dez dias, foram vendidas mais de 200 camisetas com a logomarca do grupo. Os Dinossauros esperavam reunir cerca de 350 amigos.
Aproveitando o clima de festa, famílias inteiras se divertiram ao som de marchinhas e aproveitaram o sábado de sol, como fez a funcionária pública Paula Brayn que levou três crianças – de dois, cinco e sete anos – para aproveitarem a folia. “Está uma delícia. Encontrei vários amigos e a segurança nos permite brincar com tranquilidade e trazer as crianças para sentirem como era o Carnaval de antigamente”, contou.
Confirmando a aceitação da festa por pessoas de todas as idades, a dona de casa, Carmem Lopes, 74, que mora na Vila Bressani desde 1974 foi só elogios ao novo bloco. “Me diverti demais. Esse resgate do Carnaval antigo é muito bom, principalmente para quem já conheceu e sente saudades e para os mais jovens saberem como é gostoso.”
O aposentado Oberlindo Beraldo, 76, era um dos foliões mais animados e entusiasmados com a ideia que ajudou a disseminar na década de 1950 em Paulínia. “Fui um dos fundadores dos blocos Anjos do Inferno, Folia e o Havaí 71, que acabaram com o passar dos anos. Estou muito orgulhoso por presenciar que esse tipo de festa ainda é possível em Paulínia”, relembrou.
Nenhuma ocorrência policial ou confusão foi registrada no período de três horas em que o bloco passou pela avenida.